25.11.11

Matéria do blog Herman Miller


Conheça a história de Rafael Tavana que optou pela profissão de designer gráfico. E que atualmente trabalha com desenvolvimento de produtos, embalagem e conceito em uma reconhecida empresa de brinquedos!


“Minha paixão pelo Design Gráfico vem de família, meu pai há muitos anos tinha um estúdio gráfico onde tudo era feito manualmente, diferentemente de como fazemos hoje pelo computador. Era na tesoura e cola mesmo. Mas comecei nessa área por meio de um amigo de meu pai que procurava alguém para trabalhar como aprendiz, era a minha chance. Isso foi em 1997 e acredito que essa oportunidade foi sem dúvida a porta de entrada para que eu realmente me tornasse um designer.

O amor pela profissão aconteceu desde criança, no entanto, essa oportunidade só fez reforçar a vocação para essa profissão. Atualmente, trabalho na área de projetos e desenvolvimento de produtos da Gulliver de Brinquedos, em São Caetano do Sul, com Ricardo Assi e Emerson Minesso onde desenvolvemos desde o projeto do brinquedo até o conceito visual de sua embalagem.


A minha maior inspiração e porque não dizer também a motivação em trabalhar nessa área, é a possibilidade de mexer com o imaginário das pessoas através das artes gráficas que desenvolvo. Pode parecer estranho, mas o público infantil que é o meu foco atualmente, é um dos mais exigentes nesse aspecto. Afinal, nos dias atuais, é preciso algo que chame muito a atenção da criança para que ela deixe de lado o computador e o vídeo game, uma tarefa nada fácil.


Acho que o designer têm que acordar todos os dias com idéias renovadas, tentando não soar datado. A palavra certa seria, Inovar, sempre!
Quando digo que trabalho com brinquedos as pessoas logo dizem que é o emprego dos sonhos de qualquer pessoa, de fato é um grande trabalho e também uma grande responsabilidade, pois, a infinidade de produtos que temos no mercado torna o mercado ainda mais competitivo. Por esse motivo, em nossa sala, somos cercados de produtos de diversas marcas e seguimentos, aqui a brincadeira torna-se algo sério.


O espaço de trabalho é um lugar que deve ser organizado, é sem dúvida um pouco do que acontece na sua cabeça, e se seus pensamentos também não estiverem organizados você provavelmente perderá uma grande idéia no meio da bagunça toda. Acredito que a mente assim como o ambiente organizados são o ponto de partida principal para ter e desenvolver boas idéias.


Acabamos de organizar o nosso ambiente de trabalho e acho que definitivamente está como gostaríamos que ficasse, boa música tocando durante o dia, produtos e embalagem que foram desenvolvidos pela equipe em destaque para que esteja de frente com quem entrar na sala.


Eu tenho certeza que a maior contribuição que o Design trouxe para a minha vida foi ver uma coisa de várias formas diferentes, ou seja, uma coisa pode ser várias coisas se deixarmos a nossa imaginação trabalhar de forma livre e sem conceitos pré determinados.”

Extraído do site: www.issoehermanmiller.com.br
Agradecimento ao Eric Cunha que possibilitou o espaço para a matéria.



23.11.11

ISTO NÃO É PROBLEMA MEU

Numa fazenda, havia um ratinho muito curioso. Ele vivia espiando pelos buracos da parede para saber o que acontecia dentro da casa. Certo dia, viu o fazendeiro chegar com um pacote. Parou para ver se era alguma comida especial, assim poderia pegar a sobra mais tarde.



Quando a mulher do fazendeiro abriu o pacote, o ratinho viu que era uma ratoeira. Ficou aterrorizado, quase não conseguiu se mexer. Juntou suas forças e fugiu dali. No caminho para o celeiro, viu uma galinha ciscando. Aos prantos, o rato anunciou:

- Dona galinha, tem uma ratoeira na casa.
A galinha, mal levantando a cabeça, disse:
- Uma ratoeira? Eu entendo que é um grande problema para você, mas não me interessa, não me prejudica em nada. Posso apenas rezar por você.

O rato continuou seu caminho e encontrou-se com o porco:
- Seu porco, tem uma ratoeira na casa.
- E eu com isso, não é problema meu. Uma ratoeira não me incomoda em nada - disse o porco sem nem ao menos se levantar.

No celeiro, o ratinho encontrou a vaca.
- Dona vaca, dona vaca, tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira.
-Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Olha só o meu tamanho. Não é problema meu - declarou a vaca.

Abatido e bastante decepcionado com os companheiros, o rato voltou para sua toca. De lá ainda pôde avistar a ratoeira, o que aumentou seu desespero.

Naquela mesma noite, ouviu-se o barulho da ratoeira. Ela pegou algo. A mulher do fazendeiro, já cansada de ver o ratinho roer os seus queijos, saiu correndo alegre para ver o que era. No escuro, sem ver direito, colocou a mão e sentiu uma picada. Quando seu marido acendeu a lâmpada, percebeu que era uma cobra venenosa que estava presa na ratoeira. Ao ver que sua mulher tinha sido picada, ficou desesperado e levou-a imediatamente ao hospital.

Depois de medicada, a mulher voltou para casa. Deveria repousar, pois ainda estava com muita febre. Para ajudar na recuperação, o fazendeiro decidiu fazer uma canja. Matou a galinha e preparou um prato delicioso. Passaram alguns dias e a mulher não reagia. Os parentes ficaram preocupados e vários foram para a fazenda a fim de ajudar no que fosse preciso. Como eram muitos, o fazendeiro precisou matar o porco para alimentá-los.

Mais um tempo se passou e enfim a mulher ficou boa. Para celebrar, o fazendeiro convidou todos os vizinhos e parentes para uma festa. Matou a vaca e fez um saboroso churrasco.

Link: http://www.contol.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=66%3Anao-e-problema-meu&Itemid=74